A Junta de Freguesia de Alhos Vedros prestou uma honrosa homenagem aos trabalhadores marítimos que passaram por este velho porto de Alhos Vedros Ribatejo que remonta ao início da nossa nacionalidade e que manteve grande actividade durante a Idade Média, por ele se transitou pescado, gado, cereais, produtos hortícolas, frutas e legumes, vinho, farinha, sal, carvão, lenha, madeira manufacturada e para construção naval, assim como o transporte de passageiros entre as margens do rio do Tejo, tendo a partir do reinado de D. Afonso V a sua actividade vindo a diminuir devido ao assoreamento do braço do Rio e aos movimentos demográficos.
Mesmo assim, chegou à década de 60 do século XX, altura da construção da Ponte sobre o Tejo, como um dos portos da margem sul do Tejo por onde mais transitou sal e produtos derivados da indústria corticeira.
É desta época final de laboração que ainda hoje as gentes mais velhas de Alhos Vedros se recordam dos últimos marítimos que aqui trabalharam no Cais, entre muitos e muitos que ficaram anónimos, aqui fica registado neste painel de azulejos, para memória futura, os nomes conhecidos dos últimos marítimos que por este Cais deram o melhor do seu esforçado labor, possibilitando desenvolvimento social e económico em Alhos Vedros.
Alemão e filhos, Alfredo Estaca, António Azul, António de Sousa, Augusto Fatia, Constantino de Sousa, Etelvino Baptista, Francisco Norte, Francisco Pessoa, Francisco Saca, Ivo Mirra, João Mantas, Jorge de Sousa, José Feijão, José Tavares, Manuel Tavares, Mário da Graça, Mário Tavares, Pedro Rodrigues da Costa, Sebastião Tavares, Severino Tavares e Teodósio Fatia e tantos outros que ficaram anónimos...
Os agradecimentos da JFAV ao senhor Faustino Tarouca Almeida, ao CACAV e à Câmara Municipal da Moita.
Veja o resto das imagens na galeria da Homenagem aos Marítimos da Vila de Alhos Vedros